3 de nov. de 2021

Vereador denuncia descaso com grávida no Hospital Municipal. Culpa de quem, senhor Prefeito???


Na Câmara Municipal de Santarém, nesta quarta-feira, dia 03 de novembro, o vereador Gerlande Castro , indignado, (PSB) fez um desabafo sobre o atendimento no setor de Obstetrícia do Hospital Municipal Alberto Tolentino Sotello.

O parlamentar lamentou que a situação tenha chegado ao ponto de perda de vidas.

Vereador Gerlande relatou que uma grávida foi em busca de atendimento, na segunda-feira (25.10), com sinais indicando parto e recebeu como recomendação da equipe médica voltar na sexta-feira (29.10). 

O vereador acrescentou que a situação da grávida era de risco. Na manhã da terça-feira (02), a mulher passou mal e retornou ao setor. Infelizmente, durante a cesariana, a equipe constatou que o bebê estava morto.


O vereador ficou indignado com a situação que classificou como desumana. "Para mim não há justificativa para essa omissão e desvalorização à vida", desabafou. O vereador pediu empenho da Comissão de Saúde da Casa Legislativa para apurar casos de mortes neonatal em Santarém.


Por sua vez, o vereador Enfermeiro Murilo Tolentino (PSC), também usou a tribuna da Câmara Municipal de Santarém na sessão desta quarta-feira (03), para pedir ações urgentes em defesa do atendimento adequado às gestantes e aos neonatos. O parlamentar entende que o sistema público de saúde não pode ficar omisso diante da taxa de mortalidade materna no município de Santarém e região e voltou a reivindicar a conclusão das obras no setor de Obstetrícia do Hospital Municipal de Santarém, bem como da construção do Hospital Materno Infantil.


De acordo com o vereador, as medidas devem logo ser adotadas para garantir o respeito ao direito básico de vida para mães e filhos. "O cuidado materno e neonatal seguro é o que todas as mamães têm direito. Há muitos anos essa situação de caos nessa área da saúde pública me incomoda muito.


mortalidade materna e neonatal é um gravíssimo problema de saúde pública. Esse final de semana recebi ligações da Obstetrícia que não havia mais espaço para colocar mais uma grávida e isso é inaceitável. É um momento muito importante para a mulher e para sua família que tem que ser respeitado.

A conclusão dessas obras é de extrema urgência e necessidade”, ressaltou o Vereador Enfermeiro Murilo Tolentino.


Ascom/CMS
Com informações/Nel Fernandes – Assessora de Imprensa do vereador Murilo Tolentino

Julio Iglesias, o ex goleiro do Real Madrid que se tornou cantor...

“Eu era um bom goleiro. Tinha muita visão, mas não era um goleiro com classe.”

A faceta é pouco conhecida, mas verdadeira: um dos cantores românticos mais conhecidos do mundo foi goleiro do Real Madrid durante sua juventude...


Nascido na cidade de Madri em 23 de setembro de 1943, Julio Iglesias de la Cueva, chegou ao Real Madrid, na década de 50. No entanto, na data em que completaria exatos 20 anos, sem ao menos ter conseguido uma chance entre os profissionais, o promissor goleiro madridista sofreu um acidente automobilístico que mudou sua vida.


Acidente tranforma jogador de futebol em cantor- Era noite do dia 22 de setembro de 1963. Iglesias retornava de uma breve viagem à cidade de Majadahonda (a cerca de 16 quilômetros de Madri).

No carro, além do próprio, estavam três amigos. No entanto, por volta das 2 horas da manhã, antes que chegasse à capital espanhola, o carro em que Julio estava com os amigos, sofreu um gravíssimo acidente.  Julio Iglesias estava ao volante.


“Perdi o controle do carro e capotei, resultando no que chama paraparesia – que é diferente da paraplegia. Trata-se de uma compressão da coluna na região do pescoço”, contou o próprio  cantor.


O capotamento deixou Julio semiparalítico por mais de um ano e meio. Preso a uma cama hospitalar, o agora ex-goleiro lutava para voltar a andar. Para passar o tempo, começou a ouvir rádio e a escrever poemas. 



Neste período, enquanto recuperava os movimentos, ganhou um violão – presente de Eladio Magdaleno, seu enfermeiro, que acreditava que o instrumento ajudaria a distraí-lo e facilitaria a retomada da destreza nas mãos.


“Tive um acidente de carro aos 20 anos e fiquei por dois anos e meio anos no hospital. Foi uma circunstância muito importante da minha vida. Lá, comecei a cantar, escrever canções e a fazer música”, resumiu. 


O cantor só deixou o hospital em 1966, após quase três anos de internação. Recuperado, Julio Iglesias passou a dedicar parte de seu tempo à fisioterapia, supervisionada por seu pai nas praias de Málaga e Alicante, e aos estudos do curso de direito, que havia iniciado na Universidad Complutense de Madri e que retomava após o afastamento médico. No final daquele ano, estava formado.


O talento musical desenvolvido no hospital e a carreira esportiva deixada de lado, Julio Inglesias viajou para a Inglaterra, onde estudou inglês nas cidades de Ramsgate e Cambridge. Nesta segunda cidade, para faturar alguns trocados, passou a tocar em barzinhos,  os chamados pub. Em 1968, já de volta à Espanha, apresenta-se no Festival de Música de Benidorm, do qual sai vencedor em 17 de julho daquele ano.


Com um contrato com a Discos Columbia assinado e a canção "La Vida Sigue Igual"  no repertório, Julio estava definitivamente encaminhado para a música. A Espanha perdia um advogado e um goleiro de talento. O mundo ganhava um cantor romântico. 

E assim, aos 77 anos de idade, morando na Espanha, a vida segue igual para Julio e para todos nós… segundo a Vontade do Criador.

1 de nov. de 2021

Conheça Casamento na Maçonaria

No Brasil e no mundo existem vários tipos de cerimônia matrimonial. Uma delas, pouco vista por aí, é a que acontece na Maçonaria. Confira.



A reportagem do Poços Já Mulher conversou com um casal que realizou a cerimônia de consagração matrimonial na Loja Maçônica Estrela Caldense, em Poços de Caldas. 

Na época, a publicação fazia uma série de reportagens sobre os diferentes tipos de celebração, essa  fez parte da série especial #PartiuCasar, que foi publicada sobre o Mês das Noivas.




A fisioterapeuta Cielita Soares Franco, de 38 anos, conheceu o marido Luciano de Abreu, engenheiro eletricista também de 38 anos, ainda na adolescência. Depois de alguns encontros, os dois ‘se perderam’ no caminho. Em 2009 voltaram a se encontrar e, alguns meses depois, começaram a namorar. O namoro seguiu firme e no ano de 2011 o casal passou a pensar em casamento.


Cielita divorciada, a possibilidade de se casar novamente na Igreja Católica foi descartada. Como o pai e o noivo de Cielita são maçons, a ideia de realizar uma cerimônia na Loja Maçônica foi logo abraçada.  “Meu pai achou o máximo porque ele que era o venerável na época, que é tipo uma autoridade entre eles,  é o que preside a loja, então ele que iria realizar,” lembra Cielita.


O casal deixa claro que o que ocorre na maçonaria não é um casamento religioso e nem tem efeito civil. Trata-se de uma cerimônia de consagração matrimonial, uma confirmação do casamento que já ocorreu, seja no cartório ou até mesmo em uma igreja. Para que seja realizada, o noivo deve ser um membro da maçonaria. 

“Não é uma cerimônia religiosa, até porque a maçonaria não é uma religião. Então é uma consagração, uma confirmação. Até se a gente quisesse que o juiz de paz fosse lá, poderia, mas a gente não quis, porque achamos que seria mais emocionante sendo o pai dela”, explica Luciano.

cerimônia



A cerimônia teve tudo que um casamento tem direito. Padrinhos, daminhas, flores, música, alianças, votos. E mais: alguns simbolismos que fazem parte da maçonaria. Na entrada da noiva, maçons, que são considerados irmãos do noivo, erguem as espadas bem abaixo da abóbada de aço. Essa é uma forma de mostrar que a partir daquele momento a noiva faz parte da família formada pela maçonaria, passando, inclusive, a ser chamada de cunhada.


“A partir dali, independente do que aconteça, todos estão ali para nos ajudar, é como se fosse uma proteção deles”, conta Luciano. Firmados nos valores de respeito, comprometimento, fidelidade e principalmente amor, Cielita comenta o significado do momento.  “Eles se tratam como irmãos, então durante a cerimônia é falado que a partir daquele momento eu sou considerada cunhada e posso contar com eles como se fossem irmãos mesmo, da família.”


A cerimônia de consagração matrimonial na maçonaria é recheada de simbolismos.  Sobre o altar ficam a pira para vela e a pira para incenso, que representam, respectivamente, Deus sempre presente e elevação através do perfume de toda a energia boa que faz parte do momento.  O livro da Lei, no caso a Bíblia, também está presente, como em todas as reuniões dos maçons.


Os noivos tomam vinho em uma taça de cristal, que em seguida é quebrada, para que ninguém beba da felicidade deles. “Simboliza a nossa felicidade, o vinho porque na mitologia é a bebida dos deuses e no Cristianismo representa do sangue de Cristo. Mesmo não sendo uma religião, remete a isso. Depois a taça é quebrada, o que também tem uma representatividade”, destaca Cielita.




Luciano explica ainda que essa cerimônia só é realizada em lojas maçônicas. Segundo ele, em todas as reuniões maçônicas, mesmo as consagrações matrimoniais, algumas posições devem ser respeitadas. “Você teria que montar um templo fora da loja, mas para isso precisa consagrar esse templo.  Então, por exemplo,  se você for fazer em uma quadra, aí o grão-mestre tem que vir de Belo Horizonte consagrar o local para depois fazer a cerimônia, isso é mais complicado”, salienta.


Celebração aconteceu na Loja Maçônica Estrela Caldense.


Cielita e Luciano tiveram sua consagração matrimonial no dia nove de dezembro de 2011.


“Além da emoção normal de um casamento, ainda tem uma a mais por ter meu pai ali realizando a cerimônia, então foi bem forte. Eu segurei muito para não chorar, e teve  uma hora que ele (o pai) parou para respirar porque ele também estava segurando para não chorar.  Eu sou muito ligada ao meu pai, então foi bem emocionante”, relata a fisioterapeuta.

Fotos: arquivo pessoal/

redes sociais



Maguila, o ídolo esquecido


Detentor de muitas glórias, muitos títulos até mundiais no boxe, em uma carreira mais que promissora, hoje Adilson Maguila está esquecido em um asilo, sem os amigos que antes faziam festa a seu redor. Infelizmente a vida tem dessas coisas. Confira:

Parar de lutar nunca foi uma opção para José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila. Depois de muito tempo nocauteando oponentes pelo mundo, um adversário invisível começou a ameaçá-lo e, deste, ele não podia se esquivar. Há anos sendo golpeado duramente pela Encefalopatia Traumática Crônica, ele encontrou um novo aliado para combater a doença: a medicina canábica — isto é, com substâncias encontradas na planta cannabis, popularmente conhecida como maconha. Com pequenas doses diárias, o campeão parece voltar a ter qualidade de vida naquela que é sua luta mais longa até aqui.


A doença de Maguila, resultado de quase 20 anos de dedicação ao boxe, foi tomando conta da cabeça e se revelando em sinais nada sutis: o campeão dos ringues passou a querer brigar fora deles também. O peso-pesado, que sempre teve o riso fácil como marca registrada, agora estava agressivo.

Nos últimos anos, apesar da doença sem cura ter sido controlada, Maguila ficara ausente, lento, esquecido, preguiçoso e abatido.


Com acompanhamento médico especializado, Maguila e sua família agora celebram os bons resultados do tratamento alternativo com canabidiol. "Ele está mais atento", diz esposa


Vivendo há três anos no Centro Terapêutico Anjos de Deus, clínica em Itu, no interior paulista, Maguila, atualmente com 62 anos, tem uma rotina regrada e permeada de atividades que remetem ao auge da vida como lutador. Toma café pela manhã, faz fisioterapia, assiste a vídeos de lutas antigas — dele mesmo e de colegas de ringue — e, claro, proseia. As histórias que mais gosta de contar são da lendária luta contra Evander Holyfield e a amizade com o narrador Luciano do Valle.


Nos últimos tempos, porém, familiares e cuidadores perceberam certa estagnação no tratamento do ex-pugilista, que deixou de lado até mesmo o gosto pelos exercícios e socos em sacos de areia. "A doença tem picos. Tinha semana em que ele estava bem, semana que não. Ele precisa de muita medicação, então ficava mais sonolento, preguiçoso, apático, não queria acordar, sair da cama ou andar", relata Irani Pinheiro, advogada e esposa de Maguila.


Foi com base nesses relatos e exames clínicos que o neurologista Renato Anghinah, médico de Maguila há mais de oito anos e especialista em concussões cerebrais, sugeriu uma abordagem fitoterápica. "Optamos por entrar com o canabidiol já tem uns dois meses. Não é uma cura, mas traz benefícios no sentido da qualidade de vida. Deixa a pessoa mais tranquila, com uma sensação de bem-estar maior", explica.


Desde então, Maguila consome diariamente algumas gotas do óleo de canabidiol (CBD) isolado — sem moléculas de THC (tetrahidrocanabinol, substancia que "dá liga").


Ele tinha um olhar de infinito, sabe? Eu não sei como explicar isso. E com essa medicação eu percebi que ele olha mais no olho, está mais atento. Isso foi muito bom para ele." Irani Pinheiro.


Maguila foi diagnosticado com Encefalopatia Traumática Crônica, uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, que costumava ser conhecida até os anos 90 como "demência pugilística". Apesar do nome popular, a condição, que prejudica a memória, a capacidade motora e altera o comportamento, pode afetar atletas de modalidades com constante impacto no crânio.


Por: Maria Victoria Poli/ UOL São Paulo.


31 de out. de 2021

Superação /Conheça a única atriz cega que trabalhou em novela de TV

Danieli Haloten ficou conhecida na novela Caras & Bocas.







No you tube, a atriz resolveu falar a respeito de uma forma simples, a fim de atingir o maior público possível.


“A ideia era falar sobre direitos em geral. Comecei até falando sobre Código de Defesa do Consumidor, mas notei que, ao falar sobre direito das pessoas com deficiência, as visualizações aumentaram, demonstrando que há uma carência de programas que falem sobre o assunto”, explica a jornalista, que está fazendo uma série sobre a Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com deficiência.


“Estou me sentindo, pessoal e profissionalmente, realizada. Porque estou utilizando o veículo da “televisão”, onde amo trabalhar, falando sobre um tema pelo qual sempre me interessei: o Direito, o qual julgo ser direito fundamental das pessoas“, afirma.


Saiba Mais- Danieli nasceu com glaucoma e enxergava um pouco mas, aos 10 anos de idade, perdeu a visão do olho direito em uma cirurgia mal sucedida. Doze anos depois, ficou cega do olho esquerdo. Mas conseguiu superar suas aparentes limitações...

A atriz  é de Curitiba, onde apresentava o “Danieli Multishow” na afiliada da Band. Em 2006, participou do “Profissão Repórter” com Caco Barcellos.

Por: Henrique Carlos/ Observatório da TV

30 de out. de 2021

Chico Xavier, santo ou charlatão?


O caso da carta de um morto que foi levado  ao Tribunal.


Bruna Hercog, do  Jornal A Tarde.


A vida de Chico Xavier foi marcada por acontecimentos polêmicos e, para muitos, inacreditáveis. Suas psicografias não eram assinadas apenas por renomados escritores e poetas já falecidos, mas também por gente que buscava, por meio de relatos além-túmulo, esclarecer acontecimentos ocorridos na Terra.


Alguns desses relatos foram levados em conta em tribunais de Justiça, marcando a história do País. Foi o que aconteceu em Goiânia, em maio de 1976. Uma mensagem psicografada por Chico Xavier, assinada por uma pessoa morta, foi utilizada pela primeira vez como prova para inocentar um réu.


Tudo começou quando a família de Maurício Garcez Henrique, morto aos 16 anos, foi ao encontro de Chico Xavier, a pedido do médium. Chico havia recebido uma carta do jovem na qual Maurício contava que a sua morte havia sido acidental. Na carta, Maurício contou que ele e o amigo José Divino Nunes – acusado de assassiná-lo – estavam brincando quando a arma disparou.


Os pais de Maurício ficaram impressionados, mas comprovaram a legitimidade da mensagem, que foi anexada às provas do processo. Em 16 de julho de 1979, o juiz Orimar de Bastos proferiu a sentença, inocentando José Divino Nunes, de 18 anos: “Temos de dar credibilidade à mensagem de Chico Xavier, apesar de a Justiça ainda não ter merecido nada igual, em que a própria vítima, após a sua morte, vem revelar e fornecer dados ao julgador para sentenciar”, lê-se na sentença do juiz.


Assassinato – A repercussão do fato na imprensa foi enorme, inclusive no exterior. Em 1982, o médium se envolveu em um episódio ainda mais polêmico: o assassinato do deputado federal Heitor de Alencar Furtado, filho de Alencar Furtado, ex-líder do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), cassado pelo AI-5. O policial José Aparecido Branco era acusado do crime. Mais uma vez, a habilidade mediúnica de Chico Xavier foi utilizada como recurso para esclarecer um crime.


Mensagens psicografadas por Chico e assinadas pelo deputado morto contavam como se desenrolou a morte e sustentavam que tudo tinha sido um acidente. A letra, assinatura e informações trazidas nas mensagens foram reconhecidas pelo pai de Heitor e anexadas aos autos do processo.


Em 1984, depois de mais de 30 horas de julgamento, o Tribunal do Júri de Mandaguari absolveu o policial. O promotor de justiça da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Davi Gallo Barouh, explica que a legislação processual brasileira não admite provas consideradas subjetivas, não-materiais, a exemplo das psicografias, que “nada mais são do que uma nova versão dos fatos, narrada pelo espírito de alguém que já morreu”, como definiu.


No entanto, Barouh destaca que, em casos como os que Chico Xavier esteve envolvido, as psicografias foram adicionadas a outras provas e testemunhos. “As mensagens psicografadas podem servir como mais um elemento no acervo probatório e, se cruzadas com outros elementos concretos, podem, sim, auxiliar na resolução de processos penais”, conclui o promotor Davi Gallo Barouh.


Espiritos "materializados" ao lado de Chico Xavier – As primeiras experiências de Chico Xavier com os processos denominados de “materialização” começaram a ser feitas quando o médium conheceu Francisco Peixoto Lins, o Peixotinho, outra figura exponencial da história do espiritismo no Brasil. Cearense, órfão desde pequeno, Peixotinho seguiu aos 14 anos, sozinho, para o Amazonas para tentar a sorte nos seringais e, depois de várias aventuras e de um processo de desenvolvimento espiritual, passou a morar na cidade do Rio de Janeiro, onde fundou um centro espírita.


Peixotinho era considerado especialista em fenômenos de materialização: a partir do ectoplasma de uma pessoa, os espíritos se manifestavam e ganhavam corpo diante de todos que assistiam à seção. Na parapsicologia, o ectoplasma é definido como uma espécie de vapor esbranquiçado que sai, geralmente, da boca do médium. Chico Xavier conheceu Peixotinho por volta de 1948.


Inicialmente, Chico apenas assistia às seções. Mas, em pouco tempo, o médium já estava emprestando o seu ectoplasma para materializar espíritos. Muitas seções foram fotografadas, e a notícia desses eventos espetaculares começou a se espalhar por todo o País.


Várias foram as tentativas de desmascarar Peixotinho e Chico Xavier, mas ninguém conseguiu provar se existiam truques nas materializações que faziam, não poucas vezes, com dezenas de pessoas como testemunhas. O jornalista Marcel Souto Maior, autor do livro As Vidas de Chico Xavier, primeira biografia jornalística publicada sobre o médium mineiro, nunca assistiu a uma seção de materialização.


Mas, ao conversar com Chico sobre o assunto, foi informado pelo médium de que ele havia decidido parar de realizar esse tipo de evento – que, pelo seu caráter espetaculoso, ganhava grande espaço na mídia e atraía centenas de curiosos – a pedido de seu mentor espiritual, Emmanuel.


O mentor espiritual de Chico teria dito a ele:  “Sua missão é escrever os livros, por isso não deve perder tempo dedicando-se a práticas  de materialização”.












29 de out. de 2021

Alunos do Curso de Psicologia do Iespes visitam Adevibam

"O deficiente visual não é coitadinho".


Com base nesta afirmação, foi que os alunos do Curso de Psicologia do 8*  Semestre do Iespes, em companhia da professora Maria das Dores, da disciplina "Psicologia da Pessoa com Deficiência ", estiveram na manhã desta sexta feira, dia 29, nas instalações da Adevibam, Associação dos Deficientes Visuais do Médio e Baixo Amazonas, em Santarém, para contato com a realidade dos associados da Instituição e os estudantes,  futuros psicólogos. 


Foram recebidos pelo presidente da Entidade, Ivanildon Cardoso, e corpo técnico operacional da Adevibam.

Depois ouviram a psicóloga da Adevibam, dra. Rosilda, a diretora social Jane Soares e a fala do presidente Ivanilson Cardoso,  entre outros presentes ao evento, que abordaram  sobre auto estima e superação da pessoa com deficiência visual. Sendo ele mesmo, Ivanilson,  um grande exemplo de superação!!!


Ao final da visita, a professora Maria das Dores, do Iespes, destacou: " o deficiente visual não é nenhum coitadinho; são pessoas com muita alegria, autonomia e vontade de viver e liberdade, isso que é a grande lição, o esperado".

Gestão Nélio Aguiar e o Brilho da Cidade Pérola do Tapajós!!!

Verdade; Com o Prefeito Nélio Aguiar, Santarém Avançou e Melhorou!!!