No momento em que as cores se mostram sorridentes, o artista perde sua alegria e sua musa,ironicamente,entre nuvens festivas/ E o poeta se deixa levar pela melancolia, no exato momento, quando as emoções deveriam se manifestar em forma de escrita/ E se de tantos desenganos não estivesse cheio o coração do poeta, quem sabe ele acreditaria em confiar de coração e pele, no sorriso de uma nova musa…
Se por conta de lembranças de hoje não fossem motivadas lágrimas que hoje choram sentimentos passados, se dentre tantos outros não houvesse uma mágoa perdida nas nuvens do tempo, hoje pensado e vivido/ Quem sabe, acontecesse, e o amor outra vez no peito do poeta queimasse uma outra vez/Ah! Quem me dera, confiar em ti, como confiei uma vez, mesmo sabendo que és, quem hoje se traduz em tristes recordações. Eu, o Poeta.
Santarém, 14 Dez.
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