Comadre Custódia, lavando roupa ontem de manhã na beira do Igarapé, e discretamente coçando a "perseguida", foi quem me contou… Lá na Coréia do Sul, o povo tá p.da vida com o pessoal do governo de lá. Foram proibidos de comer carne de cachorro, o que para eles é mesmo que dizer que aqui no Pará, ninguém mais vai comer farinha e nem tomar açaí. Sacanagem.
Foto/ Lee Jin-Man/ AP
Pra quem não sabe, a carne de cachorro é iguaria muito apreciada por lá. Pra se ter uma ideia, só na Coréia do Sul, existem atualmente, cerca de 1450 fazendas de criação de cachorros para abate. Suprindo (gostei da palavra), uns 1500 restaurantes (?), que servem carne canina no cardápio. E por ano, mais de 5 milhões (isso mesmo), de cachorros são consumidos por nossos irmãos orientais.
Comadre Custódia, amarrando a trouxa de roupa, me garantiu que a população de lá, pegou corda, foi pras ruas fazer protesto. Querem por que querem apreciar nos finais de semana o famoso churrasquinho ou cozidão de cachorro com a família e amigos(??).
“Temos Direito a escolher nossa alimentação “. E por lá, a carne de cachorro é mais barata que carne de gado, é a defesa dos mais afoitos.E ainda tem o lado da tradição, do costume do povo de lá, pra eles é normal ter carne de cachorro, gato, rato, veado, etc, no sagrado(pra eles), repasto diário !!!
E o cardápio exótico e estranho para nós orientais, ainda serve de fonte de renda; a economia do povo e do governo sobe $$$$ com a exportação da carne pra China e Vietnan.
Mas agora, a coisa “paresque” mudou; o Parlamento, ou seja, o governo de lá, bateu pé; ninguém mais consome carne de cachorro na Coréia do Sul. Tá Dito. Diacho é que o povo não se conforma e se posicionou contra o governo. Eis a Questão.
Apêndice/Na Nigéria, por exemplo, os animais consumidos provém da caça de cães selvagens ou do sacrifício de animais velhos ou doentes. Já nas Filipinas, onde o alimento é aceito como parte do direito cultural e religioso, os cães são criados na área rural exclusivamente para consumo humano. Égua Siri.