Acredite se Quiser!!! No final do ano de 1940, o então prefeito Aderbal Tapajós Caetano decidiu fazer a Avenida Mendonça Furtado, o detalhe é que, a nova e moderna Via, cortou o terreno do na época, único cemitério da Cidade, o dos Mártires, tirando o eterno descanso de alguns..
Tudo feito obedecendo uma Lei, 651, de 7 de Janeiro de 1919, pedindo Criação de um novo Cemitério para Santarém!!!
E assim…apesar dos protestos de algumas famílias que tiveram que remanejar seus mortos ( alguns continuam sepultados, naquele perímetro, embaixo da avenida até os dias de Hoje!!!), ainda assim o Poder Público abriu e inaugurou a Avenida Mendonça Furtado e o Cemitério São João Batista, no dia 19 de Dezembro de 1949.
A área escolhida para o empreendimento do novo campo santo; entre as travessas 15 de Agosto e Barão do Rio Branco.
Esses fatos tiveram origem, a partir de 1919, quando o então Intendente Municipal Dr. Manoel Valdomiro Rodrigues dos Santos, entendeu que o Cemitério Municipal Nossa Senhora dos Mártires, já se mostrava pequeno para a realização de sepultamentos. Naquela época, já existia esse problema…
Ao mesmo tempo, em que ele resolveu, fosse denominada Mendonça Furtado a "nova" Avenida que se construía na Cidade Pérola; até então chegando às imediações da São Sebastião.
Nesse mesmo ano,1919, o Intendente sancionou a Lei 665, de 27 de Novembro, aprovando a construção do "novo" Cemitério Público.
Curioso que, a população, de imediato, não aprovou a abertura da nova Avenida…
Com justa razão, até porque, corpos ainda eram sepultados no terreno próximo ao antigo Cemitério, que se estendia por mais de um quarteirão.
Quando a "nova" Avenida foi aberta, interrompeu várias sepulturas novas, que se encontravam nos fundos do Cemitério Nossa Senhora dos Mártires.
Foi em fins da Década de 40, o prefeito Aderbal Tapajós resolveu fazer a Avenida cortar o terreno do único Cemitério da Cidade, agora transformado em dois; Mártires e São João Batista. E ainda, garantiu o novo Cemitério para Santarém.
E assim, constata-se, queiram ou não, a Avenida foi aberta e inaugurada, "dividindo" um cemitério.
Por; Carlos Cruz
A partir de informações do Livro Memória do Poder Legislativo da Cidade de Santarém, organizada pelo historiador Padre Sidney Canto e Guilherme Taré.