6 de nov. de 2021

Boa Noticia/Prefeitura de Mojui beneficia familias de Agricultores

A Prefeitura de Mojuí dos Campos,através da Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri) em parceria com a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no oeste do Pará, promoveu na manhã desta sexta-feira (5), na comunidade Piranha, o ato de assinatura de contratos para Crédito Instalação nas modalidades Fomento e Fomento Mulher para 37 famílias do Assentamento Mojú l e ll.


Na modalidade Fomento foram concedidos 27 créditos no valor R$ 6,4 mil e na modalidade Fomento Mulher, 28 créditos no valor de R$ 5 mil, totalizando R$ 312,8 mil em recursos. Essas linhas de crédito permitem às famílias da reforma agrária a implantação e o desenvolvimento de suas atividades produtivas, um estímulo à geração de trabalho e renda no campo.


Juscelino de Lima e a esposa Lindalva Lima estão sendo beneficiados com o Fomento e Fomento Mulher, e destacou suas expectativas para execução dos projetos com o crédito disponibilizado para eles. "Este fomento chegou na hora certa. Irá nos ajudar a melhorar nossa produção, que garante o sustento da nossa família e geração de renda", afirmou.


Para a agricultora Maria Deuzinete Silva, moradora da comunidade Terra Santa no km 119, o crédito financeiro fará toda a diferença no desenvolvimento de suas atividades e na hora de aumentar as finanças. "Estou planejando comprar gado. Rapaz, se desse para sacar hoje eu já sacaria", disse.


O secretário municipal de agricultura, Jailson Mesquita, destacou que o acordo é fruto de um esforço conjunto, que possibilitará o desenvolvimento de ações de fortalecimento do crédito para áreas de assentamento. "O crédito é liberado pelo governo federal e a secretaria municipal de agricultura fica responsável por executar o projeto e levar junto ao Incra para que seja liberado o crédito. Um dia importante para os assentados e para o nosso município", destacou.

O superintendente regional do Incra, Francisco Sousa, reforçou a importância das linhas de crédito para o fortalecimento da agricultura familiar no município. "Hoje nós estamos dando continuidade no acordo técnico feito entre o Incra e a Prefeitura Municipal de Mojuí dos Campos, e hoje 37 famílias estão sendo contempladas com crédito Fomento e Fomento Mulher para poder essas famílias trabalharem a agricultura familiar dentro do assentamento", afirmou.


Para o prefeito Marco Antônio Lima, a assinatura de contratos do Fomento e Fomento Mulher vai garantir crédito e recurso para estimular a produção no município. "A gente fica muito feliz um dia como hoje, estarmos entregando esse Fomento e Fomento Mulher. São trinta e sete famílias que estão recebendo esse incentivo e mais de trezentos e doze mil reais que estará entrando na economia de Mojuí dos Campos. Esse recurso vai ajudar o nosso colono ficar na nossa terra, trabalhar por ela, por que a gente trabalha muito contra o êxodo rural e esse incentivo da Prefeitura e do Incra vai ajudar nossa população ficar na área e trabalhar para ajudar na alimentação de sua família e de toda a população", ressaltou o chefe do executivo municipal

Por Elivaldo Silva

Revisado e editado por Adonias Silva

Foto: Silvagner Grigorio

Assessoria de Comunicação - ASCOM

Prefeitura Municipal de Mojuí dos Campos/ Cuidando da Gente

4 de nov. de 2021

Cerpa quebrou de vez!!!




O fim da Cerpa

A Procuradoria Geral do Estado realizou diversas tentativas de penhora de bens ou valores para garantir o pagamento de dívida de imposto acumulada pela Cervejaria Paraense, que foi uma das maiores indústrias do Pará, mas a empresa já se encontrava em situação bem comprometida, tendo seu parque industrial todo penhorado pela justiça federal em razão de débito fiscal junto à Receita Federal. Além disso, a penhora realizada pelo Bacenjud foi prejudicada pela própria empresa, que não realizava depósitos bancários que evitassem a penhora dos valores em suas contas.

Mesmo a penhora de 4% sobre o faturamento mensal da Cerpa não tinha condições de quitar nem os juros mensais de 1% sobre seu débito fiscal, que em agosto do ano passado era de mais de três bilhões de reais (R$ i3.167.187.199,86).


Em 2007, a Cerpasa obteve incentivo fiscal específico concedido pelo Estado, sendo-lhe disposto crédito presumido de ICMS de 95%, a fim de incentivar sua produção econômica no ramo de bebidas, impondo-lhe, em contrapartida, obrigações que deveriam ser atendidas para fazer jus aos benefícios fiscais concedidos. O objetivo era estimular a geração de empregos ou sua manutenção; o equilíbrio econômico interno e a redução de desigualdades regionais.


Em 2008, aos benefícios foram suspensos. A Cerpa foi autuada por sonegação fiscal de ICMS próprio. A empresa teria usado meio fraudulento na base de cálculo a menor desse imposto nas notas fiscais de saída, ou seja, sonegação fiscal do ICMS próprio que havia sido concedido em 2007, O decreto não só foi revogado no ano seguinte: foi ainda declarado inconstitucional pela justiça.


O Ministério Público Estadual, entendeu que os dirigentes da empresa agiram com dolo de fraudar o erário gerando prejuízo aos cofres públicos no valor de quase meio bilhão de reais. Caracterizou-se a figura penal do crime fiscal continuado, executado de forma premeditada por 28 vezes, entre janeiro de 2009 e agosto de 2010. A Cerpa fez uso indevido de crédito fiscal revogado dois anos antes.


Em julgamento cujo acórdão foi publicado hoje pelo Diário Oficial, a 3ª turma de direito penal do Tribunal de Justiça do Estado declarou extinta a punibilidade da principal dirigente e acionista da Cerpa, Helga Irmengard Jutta Seibel (hoje com 75 anos), esposa do fundador da empresa, Konrad Seibel, já falecido, em razão da prescrição da ação. 

Condenou os dirigentes José Ibrahim Sassim Dahas e Paulo Cesar Noveline, e absolveu Jocineide Santa Brígida Barros, que haviam sido denunciados pelo Ministério Público como envolvidos nos crimes.


Lúcio Flávio Pinto

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PUBLICADO POR LÚCIO FLÁVIO PINTO ⋅ 4 DE NOVEMBRO DE 2021 



Abaetetuba esquece sua filha mais ilustre, Dira Paes.

Uma rua inaugurada com o nome de seu avô, a unica homenagem oficial da cidade à filha mais famosa. Lamentável.


Para dar prosseguimento à carreira artística, após concluir o ensino médio, Dira saiu de Abaetetuba, procurou oportunidades mas encontrou portas fechadas em Belém;  então  mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em Artes Cênicas pela Unirio.

Com trabalhos de sucesso no cinema e no teatro, Dira Paes se tornou nacionalmente conhecida, na época, por trabalhos na TV Globo;  contracenou com Tarcísio Meira na novela Araponga (1990). Esteve também no elenco de Irmãos Coragem (1995), interpretando a índia Potira, além de tantos outros papéis em minisséries e novelas.


Mesmo sem as honras a que teria direito, no mês de setembro deste ano, a atriz voltou a Abaetetuba, para matar as saudades de sua cidade natal. E sem o aparato popular, como merece, ainda assim, Dira visitou o prédio onde funcionava o Cinema Imperador, depois rebatizado não oficial, como "Cine Dira Paes", de seu  amigo e fã Alexandre, um cara muito gente fina que tive a honra de conhecer e ser seu "sócio " relâmpago.

O "cinema do Alexandre", ou Cine Dira Paes, antigo Imperador, como era conhecido, acabou, virou lavanderia e hoje funciona  uma loja de roupas no local, cuja rua leva hoje o nome do avô de Dira, Pedro Pinheiro Paes. Aliás a unica homenagem da cidade à filha ilustre.


Em Abaeté,  a atriz tomou guaraná Amazônia, de fabricação local, visitou a praça matriz de Nossa Senhora da Conceição, e saboreou uma deliciosa caldeirada de "filhote"  em um restaurante no Centro da cidade.


Cinéfilos atentos, porém, preferem identificar a atriz por sua presença em uma série de destacados e premiados filmes.

Bem que a conterrânea merecia mais dos irmãos de Abaeté, cidade que eu amo e tenho tantos amigos.


Curiosidades- O filme Floresta das Esmeraldas, foi rodado a maior parte na "floresta" da Praça Batista Campos em Belém, por falta de orçamento $$$. E Dira Paes participou do elenco por ter "feições indigenas".


Por: Carlos Cruz, repórter.

3 de nov. de 2021

Vereador denuncia descaso com grávida no Hospital Municipal. Culpa de quem, senhor Prefeito???


Na Câmara Municipal de Santarém, nesta quarta-feira, dia 03 de novembro, o vereador Gerlande Castro , indignado, (PSB) fez um desabafo sobre o atendimento no setor de Obstetrícia do Hospital Municipal Alberto Tolentino Sotello.

O parlamentar lamentou que a situação tenha chegado ao ponto de perda de vidas.

Vereador Gerlande relatou que uma grávida foi em busca de atendimento, na segunda-feira (25.10), com sinais indicando parto e recebeu como recomendação da equipe médica voltar na sexta-feira (29.10). 

O vereador acrescentou que a situação da grávida era de risco. Na manhã da terça-feira (02), a mulher passou mal e retornou ao setor. Infelizmente, durante a cesariana, a equipe constatou que o bebê estava morto.


O vereador ficou indignado com a situação que classificou como desumana. "Para mim não há justificativa para essa omissão e desvalorização à vida", desabafou. O vereador pediu empenho da Comissão de Saúde da Casa Legislativa para apurar casos de mortes neonatal em Santarém.


Por sua vez, o vereador Enfermeiro Murilo Tolentino (PSC), também usou a tribuna da Câmara Municipal de Santarém na sessão desta quarta-feira (03), para pedir ações urgentes em defesa do atendimento adequado às gestantes e aos neonatos. O parlamentar entende que o sistema público de saúde não pode ficar omisso diante da taxa de mortalidade materna no município de Santarém e região e voltou a reivindicar a conclusão das obras no setor de Obstetrícia do Hospital Municipal de Santarém, bem como da construção do Hospital Materno Infantil.


De acordo com o vereador, as medidas devem logo ser adotadas para garantir o respeito ao direito básico de vida para mães e filhos. "O cuidado materno e neonatal seguro é o que todas as mamães têm direito. Há muitos anos essa situação de caos nessa área da saúde pública me incomoda muito.


mortalidade materna e neonatal é um gravíssimo problema de saúde pública. Esse final de semana recebi ligações da Obstetrícia que não havia mais espaço para colocar mais uma grávida e isso é inaceitável. É um momento muito importante para a mulher e para sua família que tem que ser respeitado.

A conclusão dessas obras é de extrema urgência e necessidade”, ressaltou o Vereador Enfermeiro Murilo Tolentino.


Ascom/CMS
Com informações/Nel Fernandes – Assessora de Imprensa do vereador Murilo Tolentino

Julio Iglesias, o ex goleiro do Real Madrid que se tornou cantor...

“Eu era um bom goleiro. Tinha muita visão, mas não era um goleiro com classe.”

A faceta é pouco conhecida, mas verdadeira: um dos cantores românticos mais conhecidos do mundo foi goleiro do Real Madrid durante sua juventude...


Nascido na cidade de Madri em 23 de setembro de 1943, Julio Iglesias de la Cueva, chegou ao Real Madrid, na década de 50. No entanto, na data em que completaria exatos 20 anos, sem ao menos ter conseguido uma chance entre os profissionais, o promissor goleiro madridista sofreu um acidente automobilístico que mudou sua vida.


Acidente tranforma jogador de futebol em cantor- Era noite do dia 22 de setembro de 1963. Iglesias retornava de uma breve viagem à cidade de Majadahonda (a cerca de 16 quilômetros de Madri).

No carro, além do próprio, estavam três amigos. No entanto, por volta das 2 horas da manhã, antes que chegasse à capital espanhola, o carro em que Julio estava com os amigos, sofreu um gravíssimo acidente.  Julio Iglesias estava ao volante.


“Perdi o controle do carro e capotei, resultando no que chama paraparesia – que é diferente da paraplegia. Trata-se de uma compressão da coluna na região do pescoço”, contou o próprio  cantor.


O capotamento deixou Julio semiparalítico por mais de um ano e meio. Preso a uma cama hospitalar, o agora ex-goleiro lutava para voltar a andar. Para passar o tempo, começou a ouvir rádio e a escrever poemas. 



Neste período, enquanto recuperava os movimentos, ganhou um violão – presente de Eladio Magdaleno, seu enfermeiro, que acreditava que o instrumento ajudaria a distraí-lo e facilitaria a retomada da destreza nas mãos.


“Tive um acidente de carro aos 20 anos e fiquei por dois anos e meio anos no hospital. Foi uma circunstância muito importante da minha vida. Lá, comecei a cantar, escrever canções e a fazer música”, resumiu. 


O cantor só deixou o hospital em 1966, após quase três anos de internação. Recuperado, Julio Iglesias passou a dedicar parte de seu tempo à fisioterapia, supervisionada por seu pai nas praias de Málaga e Alicante, e aos estudos do curso de direito, que havia iniciado na Universidad Complutense de Madri e que retomava após o afastamento médico. No final daquele ano, estava formado.


O talento musical desenvolvido no hospital e a carreira esportiva deixada de lado, Julio Inglesias viajou para a Inglaterra, onde estudou inglês nas cidades de Ramsgate e Cambridge. Nesta segunda cidade, para faturar alguns trocados, passou a tocar em barzinhos,  os chamados pub. Em 1968, já de volta à Espanha, apresenta-se no Festival de Música de Benidorm, do qual sai vencedor em 17 de julho daquele ano.


Com um contrato com a Discos Columbia assinado e a canção "La Vida Sigue Igual"  no repertório, Julio estava definitivamente encaminhado para a música. A Espanha perdia um advogado e um goleiro de talento. O mundo ganhava um cantor romântico. 

E assim, aos 77 anos de idade, morando na Espanha, a vida segue igual para Julio e para todos nós… segundo a Vontade do Criador.

1 de nov. de 2021

Conheça Casamento na Maçonaria

No Brasil e no mundo existem vários tipos de cerimônia matrimonial. Uma delas, pouco vista por aí, é a que acontece na Maçonaria. Confira.



A reportagem do Poços Já Mulher conversou com um casal que realizou a cerimônia de consagração matrimonial na Loja Maçônica Estrela Caldense, em Poços de Caldas. 

Na época, a publicação fazia uma série de reportagens sobre os diferentes tipos de celebração, essa  fez parte da série especial #PartiuCasar, que foi publicada sobre o Mês das Noivas.




A fisioterapeuta Cielita Soares Franco, de 38 anos, conheceu o marido Luciano de Abreu, engenheiro eletricista também de 38 anos, ainda na adolescência. Depois de alguns encontros, os dois ‘se perderam’ no caminho. Em 2009 voltaram a se encontrar e, alguns meses depois, começaram a namorar. O namoro seguiu firme e no ano de 2011 o casal passou a pensar em casamento.


Cielita divorciada, a possibilidade de se casar novamente na Igreja Católica foi descartada. Como o pai e o noivo de Cielita são maçons, a ideia de realizar uma cerimônia na Loja Maçônica foi logo abraçada.  “Meu pai achou o máximo porque ele que era o venerável na época, que é tipo uma autoridade entre eles,  é o que preside a loja, então ele que iria realizar,” lembra Cielita.


O casal deixa claro que o que ocorre na maçonaria não é um casamento religioso e nem tem efeito civil. Trata-se de uma cerimônia de consagração matrimonial, uma confirmação do casamento que já ocorreu, seja no cartório ou até mesmo em uma igreja. Para que seja realizada, o noivo deve ser um membro da maçonaria. 

“Não é uma cerimônia religiosa, até porque a maçonaria não é uma religião. Então é uma consagração, uma confirmação. Até se a gente quisesse que o juiz de paz fosse lá, poderia, mas a gente não quis, porque achamos que seria mais emocionante sendo o pai dela”, explica Luciano.

cerimônia



A cerimônia teve tudo que um casamento tem direito. Padrinhos, daminhas, flores, música, alianças, votos. E mais: alguns simbolismos que fazem parte da maçonaria. Na entrada da noiva, maçons, que são considerados irmãos do noivo, erguem as espadas bem abaixo da abóbada de aço. Essa é uma forma de mostrar que a partir daquele momento a noiva faz parte da família formada pela maçonaria, passando, inclusive, a ser chamada de cunhada.


“A partir dali, independente do que aconteça, todos estão ali para nos ajudar, é como se fosse uma proteção deles”, conta Luciano. Firmados nos valores de respeito, comprometimento, fidelidade e principalmente amor, Cielita comenta o significado do momento.  “Eles se tratam como irmãos, então durante a cerimônia é falado que a partir daquele momento eu sou considerada cunhada e posso contar com eles como se fossem irmãos mesmo, da família.”


A cerimônia de consagração matrimonial na maçonaria é recheada de simbolismos.  Sobre o altar ficam a pira para vela e a pira para incenso, que representam, respectivamente, Deus sempre presente e elevação através do perfume de toda a energia boa que faz parte do momento.  O livro da Lei, no caso a Bíblia, também está presente, como em todas as reuniões dos maçons.


Os noivos tomam vinho em uma taça de cristal, que em seguida é quebrada, para que ninguém beba da felicidade deles. “Simboliza a nossa felicidade, o vinho porque na mitologia é a bebida dos deuses e no Cristianismo representa do sangue de Cristo. Mesmo não sendo uma religião, remete a isso. Depois a taça é quebrada, o que também tem uma representatividade”, destaca Cielita.




Luciano explica ainda que essa cerimônia só é realizada em lojas maçônicas. Segundo ele, em todas as reuniões maçônicas, mesmo as consagrações matrimoniais, algumas posições devem ser respeitadas. “Você teria que montar um templo fora da loja, mas para isso precisa consagrar esse templo.  Então, por exemplo,  se você for fazer em uma quadra, aí o grão-mestre tem que vir de Belo Horizonte consagrar o local para depois fazer a cerimônia, isso é mais complicado”, salienta.


Celebração aconteceu na Loja Maçônica Estrela Caldense.


Cielita e Luciano tiveram sua consagração matrimonial no dia nove de dezembro de 2011.


“Além da emoção normal de um casamento, ainda tem uma a mais por ter meu pai ali realizando a cerimônia, então foi bem forte. Eu segurei muito para não chorar, e teve  uma hora que ele (o pai) parou para respirar porque ele também estava segurando para não chorar.  Eu sou muito ligada ao meu pai, então foi bem emocionante”, relata a fisioterapeuta.

Fotos: arquivo pessoal/

redes sociais



Maguila, o ídolo esquecido


Detentor de muitas glórias, muitos títulos até mundiais no boxe, em uma carreira mais que promissora, hoje Adilson Maguila está esquecido em um asilo, sem os amigos que antes faziam festa a seu redor. Infelizmente a vida tem dessas coisas. Confira:

Parar de lutar nunca foi uma opção para José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila. Depois de muito tempo nocauteando oponentes pelo mundo, um adversário invisível começou a ameaçá-lo e, deste, ele não podia se esquivar. Há anos sendo golpeado duramente pela Encefalopatia Traumática Crônica, ele encontrou um novo aliado para combater a doença: a medicina canábica — isto é, com substâncias encontradas na planta cannabis, popularmente conhecida como maconha. Com pequenas doses diárias, o campeão parece voltar a ter qualidade de vida naquela que é sua luta mais longa até aqui.


A doença de Maguila, resultado de quase 20 anos de dedicação ao boxe, foi tomando conta da cabeça e se revelando em sinais nada sutis: o campeão dos ringues passou a querer brigar fora deles também. O peso-pesado, que sempre teve o riso fácil como marca registrada, agora estava agressivo.

Nos últimos anos, apesar da doença sem cura ter sido controlada, Maguila ficara ausente, lento, esquecido, preguiçoso e abatido.


Com acompanhamento médico especializado, Maguila e sua família agora celebram os bons resultados do tratamento alternativo com canabidiol. "Ele está mais atento", diz esposa


Vivendo há três anos no Centro Terapêutico Anjos de Deus, clínica em Itu, no interior paulista, Maguila, atualmente com 62 anos, tem uma rotina regrada e permeada de atividades que remetem ao auge da vida como lutador. Toma café pela manhã, faz fisioterapia, assiste a vídeos de lutas antigas — dele mesmo e de colegas de ringue — e, claro, proseia. As histórias que mais gosta de contar são da lendária luta contra Evander Holyfield e a amizade com o narrador Luciano do Valle.


Nos últimos tempos, porém, familiares e cuidadores perceberam certa estagnação no tratamento do ex-pugilista, que deixou de lado até mesmo o gosto pelos exercícios e socos em sacos de areia. "A doença tem picos. Tinha semana em que ele estava bem, semana que não. Ele precisa de muita medicação, então ficava mais sonolento, preguiçoso, apático, não queria acordar, sair da cama ou andar", relata Irani Pinheiro, advogada e esposa de Maguila.


Foi com base nesses relatos e exames clínicos que o neurologista Renato Anghinah, médico de Maguila há mais de oito anos e especialista em concussões cerebrais, sugeriu uma abordagem fitoterápica. "Optamos por entrar com o canabidiol já tem uns dois meses. Não é uma cura, mas traz benefícios no sentido da qualidade de vida. Deixa a pessoa mais tranquila, com uma sensação de bem-estar maior", explica.


Desde então, Maguila consome diariamente algumas gotas do óleo de canabidiol (CBD) isolado — sem moléculas de THC (tetrahidrocanabinol, substancia que "dá liga").


Ele tinha um olhar de infinito, sabe? Eu não sei como explicar isso. E com essa medicação eu percebi que ele olha mais no olho, está mais atento. Isso foi muito bom para ele." Irani Pinheiro.


Maguila foi diagnosticado com Encefalopatia Traumática Crônica, uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, que costumava ser conhecida até os anos 90 como "demência pugilística". Apesar do nome popular, a condição, que prejudica a memória, a capacidade motora e altera o comportamento, pode afetar atletas de modalidades com constante impacto no crânio.


Por: Maria Victoria Poli/ UOL São Paulo.


Clima Festivo marca Abertura da Semana Nacional de Trânsito em Santarém!!!

Apresentação musical com a banda da Polícia Militar e orientações sobre a importância de atitudes para um trânsito seguro, foram pontos alto...